A NECESSIDADE DE SUPERVISÃO!
A Polícia de Segurança Pública e a Prevenção Rodoviária Açoriana, nos Açores, responderam ao apelo Comunitário difundido pela Carta Europeia de Segurança Rodoviária que consiste em reduzir para metade até 2010 o número de mortes nas estradas europeias, que, como se sabe, em 2001 atingiu as 50.000 vítimas mortais.
Aquelas entidades, se melhor o pensaram, melhor o fizeram e, deitando mãos à obra, colocaram o manequim de um polícia, bem como a imagem da traseira de uma viatura policial nas vias-rápidas de Ponta Delgada, com a finalidade de transmitirem a sensação de supervisão permanente e deste modo condicionar os comportamentos dos condutores.
Como era de esperar, a operação mereceu algumas críticas, umas a favor e, naturalmente, outras contra. Todavia, conforme foi divulgado, recentemente, pelos parceiros da iniciativa à comunicação social, os resultados falam por si, tendo o mérito principalmente de demonstrar que é possível abandonar a condução agressiva e a insegurança na estrada!
Durante seis meses foram fiscalizados 19.451 veículos automóveis dos quais 10.395 veículos na presença do manequim do polícia e da imagem da traseira da viatura e 9.056 veículos sem os referidos acessórios. Concluiu-se que, quando os condutores circulam na estrada sem a existência de elementos físicos que transmitam a tal ideia de supervisão, 27% circulam infringindo as normas estradais, nomeadamente excedendo os limites máximos de velocidade.
Quando nas estradas existem elementos físicos que recordam a supervisão, a propensão para infringir as normas diminui para 12% e com a particularidade desses 12% cometerem infracções de menor gravidade.
Outra conclusão igualmente pertinente a que se chegou prende-se com o facto de que a habituação dos condutores aos acessórios, contrariamente ao esperado, não conduziu a uma redução da eficácia dos acessórios. Assim, assistiram mesmo a um aumento da eficácia de 0,5% ao mês, constatando-se que no final da operação havia mais 3% dos condutores a respeitarem as normas do que no princípio da operação.
Os dados demonstraram que os condutores tornaram-se mais assertivos e passaram a demonstrar maior respeito pelas normas do Código da Estrada. Não deixa de espantar que tenha sido assim, mas é a realidade! A ameaça iminente de ser-se autuado, só por si, é suficiente para os demover da apetência pelo desrespeito das normas da estrada.
Embora a conexão em exclusivo da campanha referida e a redução da sinistralidade rodoviária registada nos Açores nos últimos seis meses em comparação com o período homólogo de 2004/2005, numa relação directa causa-efeito seja abusiva, é um facto que, nos Açores, se passou de 1.967 acidentes para 1.861, representando menos 106 acidentes. O número de 14 mortes passou para 4, menos 10 mortes. O número de feridos graves passou de 71 para 68 e apenas o número de feridos ligeiros aumentou ligeiramente, de 391 passou-se para 403, saldando-se em mais 12 feridos ligeiros.
Ganhou sobretudo a comunidade açoriana que, nos últimos seis meses, parece ter-se tornado mais cumpridora das normas, tendo passado a realizar uma condução mais defensiva e, conforme demonstram os dados, mais adequada ao conceito de segurança na estrada.
Com ou sem supervisão, nos últimos seis meses, os condutores açorianos foram mais conscientes, mais assertivos e conseguiram poupar dez vidas humanas e diminuir em mais de uma centena o número de acidentes na estrada. Por que motivo não devem continuar a comportar-se assim nos próximos seis meses e nos próximos seis meses e nos próximos...?
Aquelas entidades, se melhor o pensaram, melhor o fizeram e, deitando mãos à obra, colocaram o manequim de um polícia, bem como a imagem da traseira de uma viatura policial nas vias-rápidas de Ponta Delgada, com a finalidade de transmitirem a sensação de supervisão permanente e deste modo condicionar os comportamentos dos condutores.
Como era de esperar, a operação mereceu algumas críticas, umas a favor e, naturalmente, outras contra. Todavia, conforme foi divulgado, recentemente, pelos parceiros da iniciativa à comunicação social, os resultados falam por si, tendo o mérito principalmente de demonstrar que é possível abandonar a condução agressiva e a insegurança na estrada!
Durante seis meses foram fiscalizados 19.451 veículos automóveis dos quais 10.395 veículos na presença do manequim do polícia e da imagem da traseira da viatura e 9.056 veículos sem os referidos acessórios. Concluiu-se que, quando os condutores circulam na estrada sem a existência de elementos físicos que transmitam a tal ideia de supervisão, 27% circulam infringindo as normas estradais, nomeadamente excedendo os limites máximos de velocidade.
Quando nas estradas existem elementos físicos que recordam a supervisão, a propensão para infringir as normas diminui para 12% e com a particularidade desses 12% cometerem infracções de menor gravidade.
Outra conclusão igualmente pertinente a que se chegou prende-se com o facto de que a habituação dos condutores aos acessórios, contrariamente ao esperado, não conduziu a uma redução da eficácia dos acessórios. Assim, assistiram mesmo a um aumento da eficácia de 0,5% ao mês, constatando-se que no final da operação havia mais 3% dos condutores a respeitarem as normas do que no princípio da operação.
Os dados demonstraram que os condutores tornaram-se mais assertivos e passaram a demonstrar maior respeito pelas normas do Código da Estrada. Não deixa de espantar que tenha sido assim, mas é a realidade! A ameaça iminente de ser-se autuado, só por si, é suficiente para os demover da apetência pelo desrespeito das normas da estrada.
Embora a conexão em exclusivo da campanha referida e a redução da sinistralidade rodoviária registada nos Açores nos últimos seis meses em comparação com o período homólogo de 2004/2005, numa relação directa causa-efeito seja abusiva, é um facto que, nos Açores, se passou de 1.967 acidentes para 1.861, representando menos 106 acidentes. O número de 14 mortes passou para 4, menos 10 mortes. O número de feridos graves passou de 71 para 68 e apenas o número de feridos ligeiros aumentou ligeiramente, de 391 passou-se para 403, saldando-se em mais 12 feridos ligeiros.
Ganhou sobretudo a comunidade açoriana que, nos últimos seis meses, parece ter-se tornado mais cumpridora das normas, tendo passado a realizar uma condução mais defensiva e, conforme demonstram os dados, mais adequada ao conceito de segurança na estrada.
Com ou sem supervisão, nos últimos seis meses, os condutores açorianos foram mais conscientes, mais assertivos e conseguiram poupar dez vidas humanas e diminuir em mais de uma centena o número de acidentes na estrada. Por que motivo não devem continuar a comportar-se assim nos próximos seis meses e nos próximos seis meses e nos próximos...?
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