CIDADES SEGURAS
Foram finalmente divulgados os resultados de um estudo efectuado, em 2005, em 18 das principais cidades europeias sobre os indicadores de segurança. Em Portugal, por motivos óbvios, a cidade escolhida foi Lisboa onde foram inquiridas 800 pessoas.
As conclusões obtidas, com pequenas variações, estão de acordo com outros estudos nesta matéria. Lisboa foi considerada a cidade mais segura da Europa entre as 18 onde o estudo foi realizado, seguindo-se Budapeste e Atenas.
Visto que o questionário se debruçava sobre o tipo de crimes mais praticados e mais denunciados às forças policiais, nomeadamente, ameaças, agressões, furtos em e de veículos, assaltos a residências, furtos e roubos na via pública, entre outros, que fazem parte de um leque de criminalidade vulgarmente conectada com o sentimento de segurança, os dados recolhidos espelham precisamente o sentimento de segurança das cidades alvo.
Entre o total de pessoas inquiridas (40.000), conclui-se que em Lisboa, apenas 10 em cada cem indivíduos tinham sido vítimas de um crime no ano de 2004. Londres surgiu como a cidade mais insegura, por 32 em cada cem londrinos terem sido vítimas de um crime no ano anterior.
São este tipo de estudos que servem para dissipar as dúvidas em relação às especulações que por vezes são feitas em torno das questões da segurança. Pena é que não esteja ainda consciencializada a necessidade da sua realização periódica. Na realidade, se quiséssemos efectuar uma caracterização da segurança nas principais cidades portuguesas, teríamos grandes dificuldades por não existirem dados estatísticos fiáveis a não ser o caso de uma ou outra cidade, tal como acontece nos Açores, em que, uma ou outra pessoa, movida pelo entusiasmo e pela paixão, com sacrifício pessoal, se tenha dedicado ao estudo da temática.
É pela existência de dados estatísticos fiáveis sobre segurança, mas também pelo rigor do discurso securitário que nos temos batido nos Açores com a defesa da criação do Conselho Regional de Segurança que infelizmente tarda em ver a luz do dia, em nosso entender, devido ao facto de não haver especialistas nesta matéria, infiltrados dentro dos Partidos Políticos, sobretudo dentro do Partido que está no poder...
É fundamental que haja coerência e que finalmente se aborde a questão de forma séria, porque se Horta e Angra do Heroísmo apresentam neste momento sentimentos de segurança mais positivos do que o de Lisboa, considerada a cidade mais segura da Europa entre as dezoito estudadas, não será possível afirmar-se o mesmo em relação à cidade de Ponta Delgada?
Para dissipar as dúvidas talvez seja melhor medir!
As conclusões obtidas, com pequenas variações, estão de acordo com outros estudos nesta matéria. Lisboa foi considerada a cidade mais segura da Europa entre as 18 onde o estudo foi realizado, seguindo-se Budapeste e Atenas.
Visto que o questionário se debruçava sobre o tipo de crimes mais praticados e mais denunciados às forças policiais, nomeadamente, ameaças, agressões, furtos em e de veículos, assaltos a residências, furtos e roubos na via pública, entre outros, que fazem parte de um leque de criminalidade vulgarmente conectada com o sentimento de segurança, os dados recolhidos espelham precisamente o sentimento de segurança das cidades alvo.
Entre o total de pessoas inquiridas (40.000), conclui-se que em Lisboa, apenas 10 em cada cem indivíduos tinham sido vítimas de um crime no ano de 2004. Londres surgiu como a cidade mais insegura, por 32 em cada cem londrinos terem sido vítimas de um crime no ano anterior.
São este tipo de estudos que servem para dissipar as dúvidas em relação às especulações que por vezes são feitas em torno das questões da segurança. Pena é que não esteja ainda consciencializada a necessidade da sua realização periódica. Na realidade, se quiséssemos efectuar uma caracterização da segurança nas principais cidades portuguesas, teríamos grandes dificuldades por não existirem dados estatísticos fiáveis a não ser o caso de uma ou outra cidade, tal como acontece nos Açores, em que, uma ou outra pessoa, movida pelo entusiasmo e pela paixão, com sacrifício pessoal, se tenha dedicado ao estudo da temática.
É pela existência de dados estatísticos fiáveis sobre segurança, mas também pelo rigor do discurso securitário que nos temos batido nos Açores com a defesa da criação do Conselho Regional de Segurança que infelizmente tarda em ver a luz do dia, em nosso entender, devido ao facto de não haver especialistas nesta matéria, infiltrados dentro dos Partidos Políticos, sobretudo dentro do Partido que está no poder...
É fundamental que haja coerência e que finalmente se aborde a questão de forma séria, porque se Horta e Angra do Heroísmo apresentam neste momento sentimentos de segurança mais positivos do que o de Lisboa, considerada a cidade mais segura da Europa entre as dezoito estudadas, não será possível afirmar-se o mesmo em relação à cidade de Ponta Delgada?
Para dissipar as dúvidas talvez seja melhor medir!
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