DEIXAR TUDO COMO ESTÁ?
Soubemos esta semana que Norberto Martins, na qualidade de Presidente da Comissão de Fiscalização dos Centros Educativos, em Portugal, conforme fez saber, não concorda com a solução, encontrada nos Açores, para os menores que necessitam de internamento em centros educativos.
Parece óbvio que, à partida, juntar na mesma instituição menores referenciados pela prática de comportamentos desviantes com menores acolhidos por falta de protecção parental, não é a ideal das soluções, todavia convém saber bem de que falamos!
Durante anos, menores açorianos foram internados em centros educativos no continente por não existirem na região o que dificultou a aplicação dos princípios previstos na Lei Tutelar Educativa. Pelos vistos isso não é grave!
Como se sabe, Travis Hirschi através da teoria dos laços sociais (1960/70) demonstrou o que hoje não deixa qualquer margem para dúvidas. A melhor forma de inserir ou reinserir socialmente um indivíduo é apostar no reforço dos laços familiares. Como também é sabido, na grande maioria de casos, os laços familiares entre os membros que constituem os agregados referenciados são frágeis. Como tal, a estratégia mais adequada de intervenção passa por se trabalhar as competências psicossociais.
Por isso não se consegue compreender como foi possível durante anos ter-se permitido que menores com laços familiares frágeis, ao serem obrigados a ir para o continente, destruíssem o pouco que tinham em vez de o reforçar.
Claro que a solução encontrada e que o Presidente da Comissão de Fiscalização dos Centros Educativos criticou, não é o ideal, mas o facto de se avançar demonstra coragem por parte dos responsáveis na região nesta matéria. E isso não pode ser escamoteado.
Há uma aprendizagem que se tem de fazer. Não podemos ficar eternamente agarrados às situações de impasse e de adiar a resolução dos problemas. Dez anos de adiamento falam por isso. Avancemos com coragem e com toda a humildade para reconhecer as dificuldades e minimizar as consequências.
O caminho descrito é bem mais racional do que fazer de conta que está tudo bem!
Parece óbvio que, à partida, juntar na mesma instituição menores referenciados pela prática de comportamentos desviantes com menores acolhidos por falta de protecção parental, não é a ideal das soluções, todavia convém saber bem de que falamos!
Durante anos, menores açorianos foram internados em centros educativos no continente por não existirem na região o que dificultou a aplicação dos princípios previstos na Lei Tutelar Educativa. Pelos vistos isso não é grave!
Como se sabe, Travis Hirschi através da teoria dos laços sociais (1960/70) demonstrou o que hoje não deixa qualquer margem para dúvidas. A melhor forma de inserir ou reinserir socialmente um indivíduo é apostar no reforço dos laços familiares. Como também é sabido, na grande maioria de casos, os laços familiares entre os membros que constituem os agregados referenciados são frágeis. Como tal, a estratégia mais adequada de intervenção passa por se trabalhar as competências psicossociais.
Por isso não se consegue compreender como foi possível durante anos ter-se permitido que menores com laços familiares frágeis, ao serem obrigados a ir para o continente, destruíssem o pouco que tinham em vez de o reforçar.
Claro que a solução encontrada e que o Presidente da Comissão de Fiscalização dos Centros Educativos criticou, não é o ideal, mas o facto de se avançar demonstra coragem por parte dos responsáveis na região nesta matéria. E isso não pode ser escamoteado.
Há uma aprendizagem que se tem de fazer. Não podemos ficar eternamente agarrados às situações de impasse e de adiar a resolução dos problemas. Dez anos de adiamento falam por isso. Avancemos com coragem e com toda a humildade para reconhecer as dificuldades e minimizar as consequências.
O caminho descrito é bem mais racional do que fazer de conta que está tudo bem!
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