INOVAÇÃO E CONSERVADORISMO
Acredito que a ciência se encarregará sempre de trazer novas soluções para as principais preocupações securitárias. Já o escrevi por diversas vezes e cada vez que surge um novo avanço tenho um sentido voraz de aplaudir.
Entendo que é identificando os avanços e colocando-os ao dispor de todos que é possível fazer mais e melhor. Por isso é de extrema importância e sinal de sublime inteligência que tenhamos humildade para aceitar as propostas de todos quantos estão disponíveis para colaborar de forma genuína!
Nesta matéria, tal como noutras, Portugal tem sido um caso singular, por sistematicamente persistirem impiedosos do Restelo que estão sempre contra tudo o que é inovação, contra tudo quanto são novas propostas de intervenção.
Infelizmente, grande parte das instituições portuguesas persistem no fechamento sobre si próprias, agrilhoadas por ferretes de corporativismos, típicos dos Estados medievais, e combatem com toda a valentia quem se atreve a inovar.
O nosso caso singular resulta de uma quase psicose bipolar que gravita entre a euforia e a disforia, mas com a confusa constância de repetir como fundamento para não se inovar, a crise, as dificuldades económico-financeiras e um chorrilho de outras banalidades.
Curiosamente na maior parte dos casos em que não se ousa avançar, entendo que tudo se resume a uma necessidade férrea de se alimentar rotinas, manter lugares, vagaturas e nada mais! Por isso não se reorganiza, não se reestrutura; gastando o que temos e por vezes hipotecando o futuro, fazemos de conta que se está a trabalhar arduamente apesar de os resultados teimarem em não aparecer, pelo menos no sentido do desejável.
Se dúvidas existem sobre o que escrevo, recorde-se como foi gerido em Portugal nos últimos 15 anos o processo da videovigilância. Na prática pouco ou nada se avançou nesta matéria. Recorde-se o que tem sido a cooperação e a partilha de informação entre as inúmeras forças policiais existentes no nosso país. Recorde-se depois de tanto se ter anunciado como está a base de vestígios biológicos para auxiliar a investigação criminal. Recorde-se o que foi feito ao nível da reestruturação das forças e serviços de segurança depois do bem-fadado estudo coordenado por Nuno Severiano Teixeira. (Poderia continuar até à exaustão a recordar exemplos…)
A última proposta da ciência no sentido de melhorar a segurança é a criação de um chip electrónico para associar às jóias e que em caso de furto/roubo pode ser de extrema importância na localização e recuperação das mesmas. Felicito os responsáveis pela ideia, mas se estão à espera que as forças de segurança adquiram os sistemas de localização dos chips o melhor é pensarem noutra alternativa porque a força imobilizadora do conservadorismo existente não dá espaço…Talvez daqui a 20, 30 anos ou até mais se aproveite a ideia!
Em matéria de segurança, em Portugal, tem sobretudo faltado visionários com a galhardia de um tal Sebastião José de Carvalho e Melo.
Entendo que é identificando os avanços e colocando-os ao dispor de todos que é possível fazer mais e melhor. Por isso é de extrema importância e sinal de sublime inteligência que tenhamos humildade para aceitar as propostas de todos quantos estão disponíveis para colaborar de forma genuína!
Nesta matéria, tal como noutras, Portugal tem sido um caso singular, por sistematicamente persistirem impiedosos do Restelo que estão sempre contra tudo o que é inovação, contra tudo quanto são novas propostas de intervenção.
Infelizmente, grande parte das instituições portuguesas persistem no fechamento sobre si próprias, agrilhoadas por ferretes de corporativismos, típicos dos Estados medievais, e combatem com toda a valentia quem se atreve a inovar.
O nosso caso singular resulta de uma quase psicose bipolar que gravita entre a euforia e a disforia, mas com a confusa constância de repetir como fundamento para não se inovar, a crise, as dificuldades económico-financeiras e um chorrilho de outras banalidades.
Curiosamente na maior parte dos casos em que não se ousa avançar, entendo que tudo se resume a uma necessidade férrea de se alimentar rotinas, manter lugares, vagaturas e nada mais! Por isso não se reorganiza, não se reestrutura; gastando o que temos e por vezes hipotecando o futuro, fazemos de conta que se está a trabalhar arduamente apesar de os resultados teimarem em não aparecer, pelo menos no sentido do desejável.
Se dúvidas existem sobre o que escrevo, recorde-se como foi gerido em Portugal nos últimos 15 anos o processo da videovigilância. Na prática pouco ou nada se avançou nesta matéria. Recorde-se o que tem sido a cooperação e a partilha de informação entre as inúmeras forças policiais existentes no nosso país. Recorde-se depois de tanto se ter anunciado como está a base de vestígios biológicos para auxiliar a investigação criminal. Recorde-se o que foi feito ao nível da reestruturação das forças e serviços de segurança depois do bem-fadado estudo coordenado por Nuno Severiano Teixeira. (Poderia continuar até à exaustão a recordar exemplos…)
A última proposta da ciência no sentido de melhorar a segurança é a criação de um chip electrónico para associar às jóias e que em caso de furto/roubo pode ser de extrema importância na localização e recuperação das mesmas. Felicito os responsáveis pela ideia, mas se estão à espera que as forças de segurança adquiram os sistemas de localização dos chips o melhor é pensarem noutra alternativa porque a força imobilizadora do conservadorismo existente não dá espaço…Talvez daqui a 20, 30 anos ou até mais se aproveite a ideia!
Em matéria de segurança, em Portugal, tem sobretudo faltado visionários com a galhardia de um tal Sebastião José de Carvalho e Melo.
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