UFA! QUE TORMENTA…
A coisa esteve difícil! A coisa foi mesmo muito difícil!
Depois da decepção de 1998, tal como milhões de portugueses, demos a coisa quase como perdida. O país ficou mesmo à beira de um ataque de nervos…
A excelência da campanhas de 2004, 2006 e 2008 elevaram o nosso ego, fizeram diminuir a criminalidade nos meses das grandes decisões e levaram-nos a interiorizar que, sendo bons como somos, não podemos ser postos de lado tal como se faz com as espinhas por mais saboroso que seja o manjar. Há meses que se sentia no ar um nervoso miudinho de tanto se pensar que poderíamos ser postos de lado.
Felizmente de um momento para o outro o mundo começou a sorrir-nos, e o ar fétido dos nervos estorricados num qualquer Cabo das Tormentas começou a ser substituído pelo cheiro da terra quente do Cabo da Boa Esperança. Alguém tentou acalmar-nos sussurrando ao nosso ouvido que já cheirava a África do Sul…
Nada disso! De perto se tinha tornado longe, «ai, tão longe daqui», como diz o outro, e claro a esperança por todo o lado era espremida pela tormenta. Mas, como sempre, «até ao lavar das cestas é vindima» e de calculadora em riste lá fomos fazendo contas e mais contas, construindo e destruindo cenários até que por fim o sol lá espreitou por entre as prenhes nuvens de negro.
Foi difícil! Foi muito difícil! A malta aguentou-se e sem bandeiras nas janelas, nas chaminés e nas antenas dos carros, como noutros tempos, por fim lá conseguimos respirar de alívio. Tudo mudou… Aquelas «bestas», que quase nos envergonhavam, deixando-nos mergulhados na mais profunda depressão colectiva, afinal são geniais!
Conseguem fazer coisas fabulosas… Conseguem construir jogadas inigualáveis… Caramba! Afinal somos mesmo bons. Para além do melhor «treinador teórico do mundo», do CR7 e/ou do CR9, temos os melhores jogadores do mundo e já estamos novamente mergulhados ali algures entre a esperança e o cume da euforia.
Acabou! Não nos vamos importar mais com ninharias… O que interessa que andem por aí uns gajos a roubar? O que interessa andarem por aí uns gajos a comprar e a vender favores? O que interessa que tenhamos sabido esta semana que atingimos a maior marca de sempre, desde que há estatísticas, no número de desempregados? O que interessa que o Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, mais o Procurador-Geral da República, mais o Bastonário dos Advogados, mais um Juiz de Aveiro e uns outros quantos não se entendam?
Ufa! Tudo são ninharias…Nada disso interessa! Nada é tão importante como estarmos no Mundial de 2010 na África do Sul e o nosso talismã é o Comandante da SATA que, com a Selecção Nacional a bordo em direcção ao sítio do nosso contentamento, fez escala na Bósnia.
Obrigado, Comandante! A sua próxima missão é, depois de escalar a África do Sul, em 2010, trazer de regresso a casa os Campeões do Mundo!
Depois da decepção de 1998, tal como milhões de portugueses, demos a coisa quase como perdida. O país ficou mesmo à beira de um ataque de nervos…
A excelência da campanhas de 2004, 2006 e 2008 elevaram o nosso ego, fizeram diminuir a criminalidade nos meses das grandes decisões e levaram-nos a interiorizar que, sendo bons como somos, não podemos ser postos de lado tal como se faz com as espinhas por mais saboroso que seja o manjar. Há meses que se sentia no ar um nervoso miudinho de tanto se pensar que poderíamos ser postos de lado.
Felizmente de um momento para o outro o mundo começou a sorrir-nos, e o ar fétido dos nervos estorricados num qualquer Cabo das Tormentas começou a ser substituído pelo cheiro da terra quente do Cabo da Boa Esperança. Alguém tentou acalmar-nos sussurrando ao nosso ouvido que já cheirava a África do Sul…
Nada disso! De perto se tinha tornado longe, «ai, tão longe daqui», como diz o outro, e claro a esperança por todo o lado era espremida pela tormenta. Mas, como sempre, «até ao lavar das cestas é vindima» e de calculadora em riste lá fomos fazendo contas e mais contas, construindo e destruindo cenários até que por fim o sol lá espreitou por entre as prenhes nuvens de negro.
Foi difícil! Foi muito difícil! A malta aguentou-se e sem bandeiras nas janelas, nas chaminés e nas antenas dos carros, como noutros tempos, por fim lá conseguimos respirar de alívio. Tudo mudou… Aquelas «bestas», que quase nos envergonhavam, deixando-nos mergulhados na mais profunda depressão colectiva, afinal são geniais!
Conseguem fazer coisas fabulosas… Conseguem construir jogadas inigualáveis… Caramba! Afinal somos mesmo bons. Para além do melhor «treinador teórico do mundo», do CR7 e/ou do CR9, temos os melhores jogadores do mundo e já estamos novamente mergulhados ali algures entre a esperança e o cume da euforia.
Acabou! Não nos vamos importar mais com ninharias… O que interessa que andem por aí uns gajos a roubar? O que interessa andarem por aí uns gajos a comprar e a vender favores? O que interessa que tenhamos sabido esta semana que atingimos a maior marca de sempre, desde que há estatísticas, no número de desempregados? O que interessa que o Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, mais o Procurador-Geral da República, mais o Bastonário dos Advogados, mais um Juiz de Aveiro e uns outros quantos não se entendam?
Ufa! Tudo são ninharias…Nada disso interessa! Nada é tão importante como estarmos no Mundial de 2010 na África do Sul e o nosso talismã é o Comandante da SATA que, com a Selecção Nacional a bordo em direcção ao sítio do nosso contentamento, fez escala na Bósnia.
Obrigado, Comandante! A sua próxima missão é, depois de escalar a África do Sul, em 2010, trazer de regresso a casa os Campeões do Mundo!
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