UNANIMIDADE CONTRA O CHIP
Os Partidos com assento na Assembleia Legislativa dos Açores, por unanimidade, decidiram recusar a obrigatoriedade de colocação de chips nas chapas de matrículas dos veículos automóveis.
Numa comunidade como a nossa, em que existe uma desconformidade tão grande entre as leis existentes e os comportamentos sociais, não espanta o que aconteceu esta semana.
Compreende-se que todos os Partidos tenham votado naquele sentido, na medida em que, sendo representantes do povo, não fizeram mais do que exteriorizar a vontade desse mesmo povo que como facilmente se adivinha está farto de exigências, limitações e imposições.
Há leis que são aprovadas sem servirem para nada ao nível da alteração comportamental de uma comunidade. No entanto, como foi o caso, há normas que são recusadas pelos legisladores e que acabam por ser perfilhadas pela comunidade.
A recusa dos chips nas chapas de matrícula é a melhor demonstração daquilo que acabamos de afirmar, visto que o futuro passa por ali. Há uma enorme força do futuro contida no passado que ditará a inevitabilidade.
Sem norma que obrigue à respectiva colocação, acreditamos que dentro de dez anos uma parte considerável do parque automóvel estará dotada com os respectivos chips na medida em que a tendência será para que os veículos novos sejam entregues aos proprietários já equipados.
É nestas pequenas medidas que se vê a essência da cultura securitária de uma comunidade. Sem querer ferir susceptibilidades os Açores não possuem uma verdadeira cultura securitária. Infelizmente, continua-se a pensar que as medidas securitárias são meras restrições à liberdade e que apenas provocam embaraços.
É bom que se saiba que os chips nas chapas de matrícula são sobretudo uma norma securitária. Os chips nas matrículas têm o mérito de ajudar as autoridades policiais na rápida localização de viaturas furtadas ou roubadas. Os chips permitem aumentar a responsabilização dos condutores, condicionando-os ao nível dos comportamentos de risco e em consequência tornam as estradas mais seguras para todos.
Quando estamos à beira de ver aumentada a mobilidade na ilha de S. Miguel com a abertura das SCUTS, esta poderia ser uma acção muito positiva para minimizar alguns problemas securitários que inevitavelmente vão acontecer como já são uma realidade nos grandes eixos rodoviários do Continente.
Todos os quadrantes reivindicam mais segurança, mas na prática todos estão amarrados às sombras do passado com incapacidade para inovar. Bom, todos não, porque os bandidos estão sempre dispostos a inovar…
Numa comunidade como a nossa, em que existe uma desconformidade tão grande entre as leis existentes e os comportamentos sociais, não espanta o que aconteceu esta semana.
Compreende-se que todos os Partidos tenham votado naquele sentido, na medida em que, sendo representantes do povo, não fizeram mais do que exteriorizar a vontade desse mesmo povo que como facilmente se adivinha está farto de exigências, limitações e imposições.
Há leis que são aprovadas sem servirem para nada ao nível da alteração comportamental de uma comunidade. No entanto, como foi o caso, há normas que são recusadas pelos legisladores e que acabam por ser perfilhadas pela comunidade.
A recusa dos chips nas chapas de matrícula é a melhor demonstração daquilo que acabamos de afirmar, visto que o futuro passa por ali. Há uma enorme força do futuro contida no passado que ditará a inevitabilidade.
Sem norma que obrigue à respectiva colocação, acreditamos que dentro de dez anos uma parte considerável do parque automóvel estará dotada com os respectivos chips na medida em que a tendência será para que os veículos novos sejam entregues aos proprietários já equipados.
É nestas pequenas medidas que se vê a essência da cultura securitária de uma comunidade. Sem querer ferir susceptibilidades os Açores não possuem uma verdadeira cultura securitária. Infelizmente, continua-se a pensar que as medidas securitárias são meras restrições à liberdade e que apenas provocam embaraços.
É bom que se saiba que os chips nas chapas de matrícula são sobretudo uma norma securitária. Os chips nas matrículas têm o mérito de ajudar as autoridades policiais na rápida localização de viaturas furtadas ou roubadas. Os chips permitem aumentar a responsabilização dos condutores, condicionando-os ao nível dos comportamentos de risco e em consequência tornam as estradas mais seguras para todos.
Quando estamos à beira de ver aumentada a mobilidade na ilha de S. Miguel com a abertura das SCUTS, esta poderia ser uma acção muito positiva para minimizar alguns problemas securitários que inevitavelmente vão acontecer como já são uma realidade nos grandes eixos rodoviários do Continente.
Todos os quadrantes reivindicam mais segurança, mas na prática todos estão amarrados às sombras do passado com incapacidade para inovar. Bom, todos não, porque os bandidos estão sempre dispostos a inovar…
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